Página donde la poesia es escrita con simplicidad como forma de sentimiento momentáneo a través de la vivencia cotidiana.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Estação das chuvas
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Dia plúmbeo,
Vento minuano.
O frio gela a alma,
Chuva em telhado de zinco.
Pássaros perdidos dos ninhos.
Na rua, o burburinho,
Concerto dos córregos
Em terra de chão batido.
A vegetação se aquieta, muda.
O vento chega forte, altaneiro.
O verde encolhe-se, sacudida,
Empalidece.
Não para essa chuva,
Punhais que sangram.
As mazelas do mundo,
Segredos em portas fechadas.
Céu escuro,
Julho chora.
Mundo desértico,
Cárcere traiçoeiro.
Amor que fenece,
Em castelos de gelo.
A natureza despida,
O inverno castiga,
Enigma que não se explica,
Saudades que desatina.
19/07/10
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Gládis,
ResponderExcluirLindo poema, reflete bem esse dia plúmbeo, cinzento e gélido de sexta- feira. Solidão e saudade.Vltaste ao teu cantinho?Que bom!
é Tuti devagarinho estou voltando a postar aqui. A preguiça tem sido enorme!!! bjussssssss
ResponderExcluirOtimo poema, belo blog.
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