quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Triste despertar
Das andorinhas.
Que voam sozinhas,
Para o verão desfrutar.

Foi-se a primavera,
E com o olhar ao horizonte
Qual peregrino errante
Não para de indagar: Quem dera?

E os companheiros,
De longos voos de verões,
Alçaram voos felizes.
Só quem quebrou a asa ficou.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Incondicional

Amo-te para que sejas livre.
Amo-te no calor do sol,
No canto dos pássaros,
Na beleza da neve,
Qual estrela cadente,
Na pureza do amor celeste,
Com a doçura dos anjos,
Em noites de lua crescente.
Amo-te incondicionalmente.
Amo-te sentindo a tua essência,
Porque és pedra bruta,
Perfeita como diamante.
Amo-te com o respeito da natureza,
Com a força dos ventos,
Qual leão feroz, força selvagem,
Qual cordeiro humilde, doação sublime.
Amo-te criatura das minhas entranhas,
Terra-mãe a parir seus filhos,
Para o mundo, para a vida!
Amo-te no desconhecido cosmos, energia pura.
Amo-te no marulhar das ondas,
Na areia cálida, espera serena.
Amo-te na renovação da vida,
Com alma radiante,
Verdade e o coração em paz divina.